quinta-feira, 15 de março de 2012

Palavra

A leitura abre horizontes. Sempre digo que, entre os amigos se encontra um bom livro. A vida é uma constante busca, basta olharmos para o movimento das ruas, sempre há alguém correndo para algum lugar. Tempo e espaço nem sempre se encontram. Diante dos limites que a vida nos coloca, uma palavra pode ser aquela janela pela qual vemos novos horizontes. A palavra que se faz carne nas atitudes que podemos tomar, naquela mudança de rumo. A palavra pode ser remédio ou veneno, com aponta o velho filosofo Platão. Remédio, quando cura as feridas abertas na alma pelos golpes da historia. Veneno, quando contamina nossos relacionamentos. Palavra é linguagem, é jogo, por isso é preciso conhecer as regras do jogo. O grande desafio é ser compreendido, nem sempre as palavras são objetivas, pode sempre haver coisas não faladas. Sempre se abre a possibilidade do jogo, da sedução, será sempre uma aposta, mas que vale sempre arriscar. Somos animais de linguagem, pela qual somos colocados no mundo do outro.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

"Iniciamos um novo período de aulas, podemos dizer: de troca de conhecimentos. O espaço de sala de aula deve ser bem trabalhado, como espaço de diálogo, de troca e de confronto de saberes. Temos o saber acumulado, das mais diversas disciplinas, temos o saber vivencial tanto de professores como dos estudantes. O desafio é fazer um intercâmbio de saberes que seja eficiente, envolvente, que proporcione aventuras, novas paisagens, novos modos de ver e de interpretar o que nos cerca, o que circula em nossa mente, o que fazemos em nosso entorno. Conhecer é a aventura de poder transformar e ser transformado. Caros estudantes, estamos juntos na aventura do saber. "

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Mudanças

Novas ralidades, novos modos de ser, e de aparecer estão presentes em nosso cotidiano. Ao sabor do vento, alguns, talvez muitos mudem pontos de vista, modos de viver, na tentativa de ser atualizado, de não querer confrontos, ou não ter a disponibilidade de explicar detalhes do que se acredita. Vivemos uma cultura do relativo: aquilo que é bom para a pessoa o é para ela mesma, nào conta o contexto social, cultural. É a hegemonia do pessoal, do individual. Nesse enquadramento existencial se tem a impressão de que as estruturas econômicas, psicológicas não exercem nenhuma imfluência. A mentalidade do pensamento positivo produz a convicção de que basta seguir um guia de concentração mental com pitadas de emoção que todos os problemas serão equacionados. É a cultura do emocional, da adrenalina, das ações impensadas, do consumismo, da produção de coisas, mas da destruição do mundo natural, da integridade das pessoas, de maneira escandalosa, dos mais pobres, que estão na periferia do sistema.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Coisas do de todos os dias

Podemos dizer que todos os dias parecem ser iguais? De algum ponto de vista a resposta poderia ser sim. O movimento do Planeta Terra, as leis da física, e outras coisas mais denominadas "verdades científicas". Talvez de outro ponto de vista tenhamos que dizer de maneira contrária. As coisas estão sempre mundando. Tal ideia se ancora, nos dias de hoje, na constante mudança de uma sociedade informatizada. O desejo do novo acaba impurando as pessoas para horizontes cada vez mais insatisfeitos, que por sua vez gera um força de se buscar o diferente. Romper a monotonia, a "mesmice", parece ser a palavra de ordem. Há uma busca de emoções fortes, como os espórtes radicais, a velocidade com que as pessoas andam com seus carros, por sua vez cada vez mais equipados. Carros que parecem ícones de algo que se busca sem se saber o que é. Dentro de uma carro, numa moto há pessoas que se sentem onipotentes, acima do bem e do mal. é preciso correr, é preciso de tudo provar um "gole", ou sorver tudo num "gole só". Mundo em movimento já dizia o velho filósofo Heráclito. Moivmento e velocidade são as palavras chaves da sociedade atual. Quais os efeitos sobre o que somos, como pensamos, como percebemos o que cerca?

domingo, 12 de julho de 2009

O Outro.

A pessoa humana possui muitas possibilidades. Uma dessas possibilidades é o relacionamento. Relacionar-se é estar diante do "outro". Porém, esse "outro" pode assumir formas variadas. O outro pode ser a minha própria realidade diante da minha capacidade de refletir sobre o que eu falo, faço e penso. O outro pode ser a pessoa que está diante dos meus sentidos. É interessante como a pessoa humana necessita estabelecer redes de comunicação para se definir, para se diferenciar. A pessoa humana é um animal relacional. Por isso a comunicação é tão explorada nos dias atuais. Temos a necessidade de apresentar nossas ideias, nossa visão de mundo, como o faço nesse momento. Estamos mergulhados num contexto que é mais amplo que nossa individualidade. Poderíamos dizer: nossa individualidade só é o que é, porque está em constante confronto com aquilo que não é: o outro. Por mais que vivamos numa cultura que prega o indivídualismo, não há como negar que estamos em constante contato com o outro. É esse outro que me interpela, que me desloca, que me faz pensar o que sou, como falo, como me visto. O subjetivismo´só possível diante do nós.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Questões sobre o real e o imaginário estão presentes no dia a dia, nos filmes, nas novelas. Será que vivemos num mundo real?